Analistas políticos, das várias tendências, são unânimes em afirmar que a semana que entra promete mais e intensas movimentações, a começar pela probabilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar, antes de deixar o cargo, mais uma grave denúncia contra o presidente da República, Michel Temer.
A rigor, não seria só probabilidade, mas obrigação, considerando as várias denúncias feitas até então, envolvendo atos de corrupção, obstrução à Justiça e, por último, o monte de malas recheadas de dinheiro encontradas no “bunker” de um dos seus ex-ministros e amigo pessoal.
Por muito menos e sem apresentar provas concretas, objetivas, atendo-se apenas à generalidades, o procurador apresentou, na semana passada, denúncia contra os ex-presidentes Luís Ignacio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Enquanto isso, a sociedade atônita e indignada vai amargando as consequências de uma crise institucional e política sem precedentes na história do país. Na vã tentativa de desviar a atenção de envolvimento, o presidente e seus ministros alegam que o que importa é que a economia está dando sinais de recuperação.
Conversa. O que se tem visto até agora só apenas alguns espasmos, enquanto o desemprego continua a castigar milhões de brasileiros.
