Nada a opor que deputados, Ministério Público estadual ou federal, a Polícia Federal investiguem com seriedade e responsabilidade denúncias de irregularidades em órgãos públicos. É de suas obrigações.
Neste caso, porém, de um esquema de vendas de casas populares envolvendo servidores públicos em conluio com alguns empresários, praticamente, tudo já foi apurado pela Polícia Civil. Os autores foram identificados, alguns inclusive foram presos, outros demitidos de suas funções no serviço público e agora estão respondendo na Justiça, segundo os trâmites legais.
Visando tão somente interesses político-eleitoreiros, a oposição abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa e até agora nada foi acrescentado ao que já foi apurado.
O caso, porém, estaria sendo apurado também pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Como se disse nada a opor e até seja possível que surjam elementos novos.
O que não se admite, porém, é que esses dois órgãos gastem tempo e recursos públicos para chegar às mesmas conclusões, repetindo assim a famigerada Operação G-7, que fez um estardalhaço midiático e, no final, todos os acusados foram absolvidos pela Justiça.