Positivos, sob todos os aspectos, esses dois encontros realizados no Acre e o governador Tião Viana deve estar se sentindo realizado pela iniciativa pioneira, assim como os demais governadores que fizeram questão de marcar suas presenças.
No primeiro encontro sobre a questão ambiental, os governadores dos diversos estados da Amazônia foram unânimes em reafirmar seu compromisso com a preservação ambiental, mas também em reclamar da falta de recursos para desenvolver projetos sustentáveis, para gerar emprego e renda aos habitantes da região.
Como afirmou o senador Jorge Viana, “não dá para conviver com a pobreza numa das regiões mais ricas do mundo, que é a Amazônia”. Ou como disse o governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Taques, “queremos demonstrar que a Amazônia não é problema, é a solução”. É de se esperar que os governadores da Amazônia criem de fato um consórcio para se fazer ouvir e exigir da União os recursos a que têm direito.
Sobre o segundo encontro para tratar da grave questão do narcotráfico, não há muito o que discutir. O problema existe, não é ficção, e todos os governadores da região concordam que a criminalidade extrapolou os limites com a chegada das facções criminosas que disputam o narcotráfico que entra livremente pelas fronteiras. Como concordam que a responsabilidade maior é do Governo Federal que até agora tem sido omisso na implantação de um Plano Nacional Integrado para atacar o problema.