Em meio a tantas negociatas, como se está assistindo nesses dias no Congresso Nacional, e um presidente da República com mais de 90% de rejeição da sociedade, uma boa notícia a se comemorar: a redução dos índices de desmatamento na Amazônia de 16% nos últimos doze meses, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados ontem.
E, segundo o mesmo levantamento, o Acre obteve destaque especial, aparecendo com 34% de redução, o que significa que alcançou mais do que o dobro em comparação com o índice nacional.
É uma boa notícia a se comemorar, porque nos últimos anos nunca se produziu tanto no Estado com as diversas cadeias produtivas, sem a necessidade de derrubar um hectare de floresta. Ao contrário, ao incentivar e apoiar a produção agroflorestal, o atual Governo do Estado tem incentivado e apoiado, ao mesmo tempo, o aproveitamento de áreas já desmatadas e a exploração racional de recursos da própria floresta.
Não é sem motivo que o Acre tornou-se referência de desenvolvimento sustentável, com uma economia livre de carbono, e reconhecido por organismos internacionais, obtendo inclusive significativos recursos financeiros para diversos projetos.
É evidente que há muito ainda a se fazer, como um cuidado maior com os rios e igarapés, mas pior seria, como querem alguns segmentos políticos, a reedição do modelo da década de 70 com a derrubada da floresta com a expulsão ou escravização do trabalhador rural.
