Impressionante e, evidentemente, inaceitável a quantidade de armas de todos os calibres, de uma simples espingarda a fuzil, nas mãos da bandidagem e daí tudo pode acontecer, como ocorreu anteontem, quando um bandido armado invadiu um supermercado da cidade para executar um desafeto.
E o que impressiona e revolta a população é que, após os encontros realizados por governadores com ministros e outras autoridades da área de segurança, não se viu ainda medidas eficazes para combater o contrabando dessas armas que entram pelas fronteiras juntamente com o tráfico de drogas.
Ainda esta semana, na posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, falou-se de tudo, mas não se ouviu nem dele nem do presidente da República que o escolheu a dedo uma referência sequer a esse grave problema.
O que se ouviu do novo diretor da Polícia Federal é que “uma mala cheia de dinheiro não é suficiente para caracterizar crime de corrução”, naturalmente, pretendendo livrar o presidente das graves acusações de corrupção.
Sobre o tal Plano Nacional de Segurança Integrado, para prevenir e combater o tráfico de drogas e o contrabando de armas, nenhuma palavra, sendo que esta é uma das principais atribuições da Polícia Federal. De modo particular, em estados como o Acre e outros da Amazônia que fazem fronteira com os países produtores de drogas.