De volta da Alemanha, onde participaram da Conferência sore o Clima, a COP 23, o governador Tião Viana e os que o acompanharam têm muito a dizer, embora já se saiba que o saldo foi altamente positivo tanto no aspecto ético moral quanto financeiro.
No aspecto ético, enquanto o Acre se comprometeu, mais uma vez, a continuar com sua opção pelo desenvolvimento sustentável de preservação de sua floresta, contribuindo assim para a diminuição do chamado feito estufa que tantos males vem causando ao planeta. E esta é uma obrigação ética e moral sim de todas as nações civilizadas.
Por conta desse compromisso, o Estado está sendo recompensado por países e organismos internacionais com R$ 115 milhões a serem aplicados no desenvolvimento de projetos às comunidades locais que já vêm sendo beneficiadas com vários modelos sócio-econômicos de preservação e exploração de recursos naturais.
O que causa estranheza e até indignação é que alguns segmentos políticos ainda não se deram conta da importância de o Estado participar desses encontros internacionais e ficam a destilar sandices e tolices.
A impressão que se tem – e não é só impressão – é que esses políticos querem repetir a tragédia que o Estado viveu na década de 70 com a destruição de parte sua floresta e a expulsão das comunidades nativas com ojaguncismo.