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Duas boas conquistas

O Acre fecha a semana com duas boas conquistas. A primeira a de que o Estado obteve o segundo melhor conceito no ranking dos estados da federação que estão com suas contas equilibradas e aptos a acessar linhas de crédito junto à União. A segunda a de que Rio Branco é a terceira Capital a gerar oportunidades de acesso à Educação.
Como se assinalou ontem neste espaço, a rigor é dever dos governantes manter as contas públicas sob rígido controle, sem desperdícios e desvios, como é sua obrigação também eleger como uma de suas principais prioridades a Educação.
Contudo, com a crise econômica, política e institucional que ainda castiga o país e a corrupção explícita que se assiste, são duas conquistas a serem reconhecidas pela sociedade e pelos contribuintes, colocando o “pequeno” Acre em destaque fazendo contraponto com estados tidos mais desenvolvidos, mais “ricos” e que estão em estado de calamidade, sem recursos até para pagar o funcionalismo.
No caso da prefeitura da Capital, bem disse o prefeito Marcus Alexandre que esta colocação alcançada deveu-se ao fato de que “a Educação é para nós a mais importante das políticas públicas”. E entre outras ações citou a construção de 12 novas creches, gerando cerca de cinco mil vagas para crianças até cinco anos.
Mas como se observou, existem problemas graves a serem resolvidos, como o da criminalidade que precisa combatido com todo o rigor. As forças de segurança do Estado estão fazendo a sua parte. É preciso cobrar que o Governo Federal faça a sua.
acordo com sua política liberal-privatista e para tapar os rombos nas contas públicas que vêm realizando no “mercado de compra de votos” que estabeleceu, primeiro para livrar o presidente das graves denúncias de corrupção e a seguir para obter os votos necessários para aprovação de suas reformas.
O que revolta é que essas decisões são tomadas a portas fechadas, sem nenhuma consulta prévia à sociedade e sem nenhum debate no Congresso Nacional para se fazer uma avaliação criteriosa se são benéficas ou não ao país, no caso, na prestação de serviços de energia elétrica.
De antemão, porém, já se pode prever que a privatização dessa empresa trará graves consequências para os habitantes da região Norte, incluindo o Acre, a começar pela dispensa de milhares de funcionários que engrossarão a legião dos 13 milhões de brasileiros desempregados.
Depois, pode-se prever também aumentos sucessivos e abusivos nos preços das tarifas.Basta verificar o que vem ocorrendo com a Petrobras que vem aumentando semanalmente ou diariamente os preços dos combustíveis.
Se não houver, portanto, uma reação imediata da classe política e da sociedade, a privatização da Eletrobras é fato consumado com todas as consequências que já se conhecem.

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