Agora é oficial: como se noticiou ontem em rede nacional, o Governo Federal decidiu mesmo privatizar a Eletrobras, de acordo com sua política liberal-privatista e para tapar os rombos nas contas públicas que vêm realizando no “mercado de compra de votos” que estabeleceu, primeiro para livrar o presidente das graves denúncias de corrupção e a seguir para obter os votos necessários para aprovação de suas reformas.
O que revolta é que essas decisões são tomadas a portas fechadas, sem nenhuma consulta prévia à sociedade e sem nenhum debate no Congresso Nacional para se fazer uma avaliação criteriosa se são benéficas ou não ao país, no caso, na prestação de serviços de energia elétrica.
De antemão, porém, já se pode prever que a privatização dessa empresa trará graves consequências para os habitantes da região Norte, incluindo o Acre, a começar pela dispensa de milhares de funcionários que engrossarão a legião dos 13 milhões de brasileiros desempregados.
Depois, pode-se prever também aumentos sucessivos e abusivos nos preços das tarifas.Basta verificar o que vem ocorrendo com a Petrobras que vem aumentando semanalmente ou diariamente os preços dos combustíveis.
Se não houver, portanto, uma reação imediata da classe política e da sociedade, a privatização da Eletrobras é fato consumado com todas as consequências que já se conhecem.