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Lá e aqui

Depois do Governo do Estado, ontem foi a vez do prefeito Marcus Alexandre anunciar os pagamentos dos salários e do 13º ao funcionalismo público municipal, injetando mais de R$ 42 milhões na economia da Capital e, por extensão, do Estado.
Já se disse e vale repetir que, a rigor, tanto o Governo quanto a Prefeitura não estão fazendo mais do que sua obrigação. Contudo, quem assistiu o noticiário nacional dos últimos dias pode constatar o estado de calamidade em que se encontram estados e municípios, tidos como mais desenvolvidos, como o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e outros, que não terão recursos para honrar com essa obrigação elementar.
Aliás, em alguns estados como o Rio Grande do Sul, os servidores terão que fazer empréstimos bancários para depois, ao longo do ano, serem ressarcidos com os pagamentos dos salários e do 13º. Outro exemplo de calamidade acontece no Rio Grande do Norte, onde a polícia e os funcionários dos presídios entraram em greve e o Governo está recorrendo ao Exército para garantir a segurança pública.
Divergências políticas à parte, não há como ignorar e negar o esforço do Governo do Estado e da Prefeitura em manter as finanças públicas, sobre rígido controle. E a sociedade, por sua vez, precisa reconhecer e aguçar sua capacidade de discernimento sobre as opções de candidatos que estão se apresentando para governar o Estado nas eleições do próximo ano.

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