O país deve parar hoje por conta do julgamento do ex-presidente Lula, em Porto Alegre, pelo TR-4, e tudo pode acontecer, embora, provavelmente, a sentença a que foi condenado pela chamada “República de Curitiba” deva ser referendada.
Por isso mesmo, que analistas políticos mais isentos e juristas de renome nacional e internacional já chegaram a afirmar que não é o ex-presidente que estará no banco dos réus, mas a Justiça brasileira devido à repercussão nacional e internacional que o caso vem despertando.
Tanto é que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Silva, já se declarou apreensiva com a imagem do Judiciário brasileiro, poderá sair completamente arruinada a se confirmar a sentença.
Sem provas consistentes, mas por convicção ideológica, o ex-presidente vem sendo acusado por um crime que não cometeu. Ou seja, em momento algum, seus acusadores conseguiram provar que o tal apartamento tríplex lhe pertenceu.O que foi confirmado, recentemente, por uma sentença de uma magistrada de Brasília que penhorou o imóvel que está em nome da empresa OAS.
Para seus acusadores, entretanto, nada disso importa. O que importa é consumar o golpe parlamentar que começou com o impeachment, impedindo que, com a condenação, o ex-presidente possa candidatar-se a presidente e se reeleger, conforme todas as pesquisas realizadas até então.