Com eleições gerais, a economia dando sinais de recuperação, mas ainda longe de uma estabilidade confiável, com mais de 12 milhões de desempregados, Copa do Mundo, o ano que começou promete muita movimentação e a sociedade precisa estar atenta para não ser atropelada e, sobretudo, ludibriada.
Como se assistiu na chamada virada do ano, em vários estados, como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e em parte em Goiás, os governos locais perderam o controle sobre o crime organizado e tiveram que recorrer às Forças Armadas. Vários deles também não conseguiram pagar o funcionalismo e estão em situação de calamidade.
Divergências políticas a parte, o Acre foi uma das poucas exceções que fechou o ano com relativa tranquilidade, graças ao rígido controle imposto pelo Governo do Estado e com orçamento de mais de R$ 6 bilhões para movimentar a economia local e um R$ 1 bilhão já assegurado para ser investido nas chamadas cadeias produtivas.
Como bem assinalou o governador Tião Viana em sua mensagem de final de ano, o Acre hoje é um estado organizado, mas precisa contar com a contribuição de toda a sociedade para se criar uma “cultura da paz” e superar os problemas, como o da criminalidade, com determinação. Como o governador também destacou, oportunidades estão sendo oferecidas e precisam ser aproveitadas, sobretudo, pela juventude.