Além o assassinato covarde da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, cujos autores e mandantes ainda não foram identificados, mais dois fatos graves foram registrados esta semana: ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Edson Fachin, e familiares e agressões e até tiros disparados contra ônibus que conduziam militantes do ex-presidente Lula em suas peregrinação pelo sul do país.
São fatos graves, gravíssimos que, se não forem devidamente apurados e seus autores identificados e punidos com o rigor da lei, poderão levar o país a uma situação incontrolável durante a campanha eleitoral que está começando.
Sobre as agressões e tiros contra a caravana do ex-presidente Lula, o governador Tião Viana e outros políticos qualificaram de “atos covardes”. São mais do que isso: são atitudes de alguns grupos que rezam pela cartilha do fascismo e estão dispostos a tudo.
De nada ou pouco valem as declarações do presidente da República e alguns de seus ministros que vieram a público para “lamentar” o episódio, considerando que eles próprios são responsáveis por esta situação de insegurança e a crise institucional a que o país chegou com o golpe parlamentar e o aumento da criminalidade que fugiu do controle das forças de segurança em vários estados.
Como são responsáveis também alguns setores do próprio Judiciário, cujas sentenças são flagrantemente seletivas e exaradas por “convicção”, sem provas.