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Não vieram passear

Em meio à crise econômica e institucional em que o país se debate, é gratificante assistir o Acre como protagonista de vários eventos internacionais recebendo autoridades de países vizinhos e representantes do Banco Mundial, como está acontecendo esta semana.
Por certo que essas autoridades e gestores não vieram apenas passear ou conhecer alguma esquisitice do Estado. Como se está divulgando, vieram para fazer uma troca de experiências, de conhecimentos e de práticas de inclusão social, econômica que o Governo do Acre está realizando nesses últimos anos e têm chamado a atenção lá fora.
Queiram ou não alguns segmentos políticos, com o desenvolvimento bem sucedido que o Estado vem fazendo com base nas chamadas cadeias produtivas de produtos regionais, o Acre tornou-se referência ou protagonista de um modelo a ser seguido por outros países amazônicos.
E queiram ou não esses mesmos segmentos políticos, que só pensam em soja, os resultados começam a aparecer. Nos últimos 12 anos, o Estado reduziu o desmatamento em 66% e nas últimas duas décadas seu Produto Interno Bruto cresceu 400%. Dados oficiais.
Não fora esses resultados, com certeza, instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e países europeus como a Alemanha e a Noruega não injetariam recursos de milhões de dólares neste projeto que se está desenvolvendo aqui no Estado.

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