Há quem critique, critique e critique, mas certas obras, certos projetos, por maiores e mais mirabolantes que pareçam, muitas vezes são necessários. Quando se anunciou a reforma total do Aeroporto de Rio Branco, incluindo pista e terminal de passageiros, a ‘turma do amendoin’ caiu em cima. Alegaram que só a obra da pista era necessária, o resto seria ‘luxo’, só pra torrar milhões do dinheiro público em um aeroporto que não dava ninguém, e quase sem voos.
Bastou um dia, apenas um dia após o lançamento do aeroporto já todo reestruturado para uma das companhias aéreas que opera no Acre, a Gol Linhas Aéreas, anunciar que em maio vai operar com mais um voo para Rio Branco, este vindo direto de Manaus/AM.
O anúncio é importantíssimo para colocar Rio Branco no mapa de integração da aviação civil brasileira e até estrangeira, já que o de Manaus é um dos aeroportos da Região Norte que mais têm rotas de voos internacionais. O benefício para o Acre será grande.
E isso só foi possível graças ao investimento feito no modesto aeroporto de Rio Branco. Muitos podem não entender e até criticar, mas fato é que obras grandiosas, por mais exageradas que possam parecer, atraem outros tipos de investimentos e operações maiores para o Estado. E o Acre não pode abrir mão disso.