Nada a comemorar, só a denunciar e reagir neste 1º maio, Dia do Trabalho ou do Trabalhador, com o país amargando uma taxa de desemprego das mais elevadas de sua história, com mais de 13 milhões de desempregados.
O Governo imposto pelo golpe parlamentar, através da chamada grande mídia, até que tentou iludir a sociedade de que o país estava apresentando alguns indicadores de recuperação para acabar com a crise econômica, política e institucional, mas tudo não passou de mais uma tentativa de engodo.
Em sua última pesquisa, divulgada há poucos dias, o IBGE foi enfático em mostrar que o desemprego voltou a subir e não há sinais consistentes de recuperação, a não ser em algum ou outro setor secundário.
E neste contexto ainda, o que é mais grave é que, com a propalada reforma das leis trabalhistas, proposta pelo mesmo Governo ilegítimo, o número de trabalhadores com carteira também diminuiu e passaram a viver de trabalhos temporários ou de “bicos”, como se diz no popular, sem nenhum direito trabalhista.
Com efeito, diante desse quadro só resta à sociedade e, de modo particular, os trabalhadores a protestarem e reagirem, considerando que o país já viveu um período de quase pleno emprego e o presidente responsável por esta conquista está hoje, preso, encarcerado, sem provas.