O Brasil se despede de um mês de maio sofrido, conturbado e que deixou, mais uma vez, escancarada a fragilidade de um presidente sem popularidade e, o mais grave, sem autoridade no país.
Pior do que a greve dos caminhoneiros e a consequente crise de abastecimento, que aos poucos e a duras penas vai sendo contornada, foi observar a lentidão e a ineficiência do Governo Federal em lidar com o problema, sacrificando até mesmo direitos básicos dos Estados e da população para pagar a conta de suas promessas desesperadas.
Sem diálogo com governadores, sem apoio popular e diante do descontrole total da situação, o jeito foi se curvar prontamente a um movimento que, embora legítimo em algumas reivindicações, já se mostrou também desordenado e capaz de estragos inconsequentes à economia do país.
Do deputado federal Raimundo Angelim, uma das poucas vozes lúcidas no cenário político local e nacional, veio uma análise simples, mas bem elucidativa sobre as recentes medidas do governo golpista que marcaram as duas últimas semanas caóticas da nação brasileira:
“Uma ‘solução’ para arranjar mais problemas… O governo Temer segue zombando das famílias assalariadas”.
Um resumo óbvio de quem pagará a conta dessa balbúrdia nacional.