O ano é eleitoral, mas isso não quer dizer que os debates políticos devem ser guiados pela baixaria. À medida que outubro vai se aproximando, muitos confundem ‘campanha’ como sinônimo de ofensas, de brigas, de bate-boca e de confusão. Redes sociais são dominadas por correntes de ódio.
E o verdadeiro debate, aquele respeitoso e produtivo, é deixado de lado.
Em casos mais recentes, o governador Tião Viana, por exemplo, já soma mais de R$ 60 mil a receber de processos judiciais, fruto de ofensas contra sua honra. No dia 9 de maio deste mês, inclusive, foi executada uma delas, para fins de cumprimento de sentença, no valor de R$ 3.636,79. O devedor desta ação quem é? Seu adversário político Tião Bocalom.
Isso é prova de que a discussão de temas importantes sob a perspectiva da ‘política da baixaria’ é infrutífera e só conduz à direção da embromação e da ladainha.
É preciso subir o nível dos argumentos. Políticos que acreditam que ganhar debate é gritar mais alto, ser polêmico e agressivo nada mais são do que enganadores. Enquanto você, leitor, eleitor, cidadão, continuar a cair no pequeno ‘showzinho’ deles, saiba que nenhum grande problema da sua comunidade ou mazela social serão resolvidos. Vão continuar ali, esperando os holofotes sair dos exibidos e recaírem sobre o que realmente importa: soluções.