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Petrobras sobe preço para distribuidoras, e gasolina se aproxima de R$ 5 na Capital

A Petrobras aumentou novamente o preço da gasolina vendida nas refinarias para as distribuidoras. O reajuste, de 2,23% começou a valer no sábado, 12. Apesar de o reajuste não significar necessariamente que o aumento chegará ao consumidor final, os motoristas ficam apreensivos.
Somente este ano, a gasolina acumula alta de 3,85%, e avança 21,28% desde que a Petrobras começou sua nova política de preços, em julho do ano passado. A Petrobras pode realizar ajustes de 7% para mais ou para menos sempre que necessário. Antes, o reajuste ocorria pelo menos uma vez por mês.
De acordo com o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), o Acre possui a gasolina mais cara do Brasil no ranking por estados, registrando uma média de R$ 4,88.
Mesmo com a queda no preço pela 5ª semana consecutiva, o etanol vendido no Acre continua liderando o ranking por estados, sendo comercializado em média por R$ 4,06. A atual média nacional é de R$ 2,82.
Já na capital acreana, o preço médio da gasolina é de R$ 4,87, podendo variar entre R$ 4,82 e R$ 4,89. Em Cruzeiro do Sul, os valores são ainda mais salgados, e o litro de gasolina chega a custar R$ 5,11.
O diesel vendido no estado também é o mais caro do país, segundo dados da ANP. O preço médio é de R$ 4,33, sendo que pode ser encontrado de até R$ 4,47.
A cada novo aumento, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) reforça a preocupação com a nova política de preços da estatal. A justificativa é a instabilidade na relação de consumo ocasionada pela medida.
“Cada revendedor tem autonomia para definir seus preços, com base em seus custos de operação e concorrência de mercado. Relembramos que o Sindepac não tem o poder de regular ou monitorar preços. Sugerimos ao consumidor sempre a pesquisa”, diz.
Barateamento da gasolina – Segundo noticiado no Correio Braziliense, o presidente Michel Temer solicitou ao ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, um estudo para viabilizar o barateamento dos combustíveis. Não há previsão de quando o levantamento ficará pronto, nem se, de fato, haverá uma queda no preço da gasolina.

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Fabiano Azevedo: