Chegou ontem ao Estado o pré-candidato a presidente da República, o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do MDB, e, embora seja grande a descrença pela política, é de todo recomendável que a sociedade brasileira reaja e aguce sua capacidade de discernimento para avaliar quem é quem que estão se apresentando para governar o país nos próximos anos.
Por exemplo, sobre o ex-ministro é preciso lembrar que foi um dos principais mentores e executores da política econômica do atual governo, que implementou as nefastas reformas das leis trabalhistas, das privatizações de alguns setores das riquezas do país, e da reforma da Previdência Social que, de tão perversa, nem seus apoiadores no Congresso Nacional ousam aprová-la.
O resultado está aí. A crise econômica, institucional e política continua tão ou mais grave do que antes, o que tem rendido ao presidente da República um índice de rejeição recorde da sociedade brasileira.
Tido como um dos homens mais ricos do país, aparecendo com apenas 1% nas pesquisas realizadas até agora, este é um dos candidatos que estão se apresentando para governar o Brasil.
Contudo, isso não significa que ele deva ser mal recebido ou hostilizado por seus adversários, degradando ainda mais a atividade política que já se transformou neste país em sinônimo de tudo o que não presta.