Com a campanha ou pré-campanha eleitoral em andamento, nunca é demais lembrar aos candidatos e seus respectivos partidos em elevar o nível dos debates evitando a mentira, a baixaria e agora os chamados “fakesnews” nas redes sociais.
Esta emana mesmo aqui no Estado já se teve um péssimo exemplo de como não se deve fazer política, com a divulgação de um fato que teria ocorrido em um município do interior do Estado, no qual o avião de um candidato a governador teria sido atacado e avariado por adversários políticos.
Em seguida, porém, membros do partido acusado divulgaram fotos do candidato e seus assessores bebendo em um bar e depois pisoteando sobre as asas do avião, visivelmente alterados pela bebida. Diante do desmentido, era de se esperar que o candidato e ou seus assessores viesse a público para se retratarem e até mesmo pedirem desculpas.
Este é apenas um exemplo de como não se deve fazer política, considerando que a sociedade está descrente, enojada mesmo da classe política, que aparece sempre em último lugar em qualquer pesquisa que se faça sobre a credibilidade das instituições.
Já sobre as redes sociais, a Justiça Eleitoral promete tomar medidas para combater e punir as acusações falsas, os exageros e a mentira. Que assim seja, mas não se pode esperar muito. Apesar de todos os benefícios que trouxeram, infelizmente, não há como negar o que disse o grande escritor italiano Humberto Eco que as “redes sociais deram voz aos idiotas” e pode-se acrescentar ao mau caratismo.