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Gazetinhas – 06.09.2018

*Reuniões, muitas reuniões.
*Os candidatos não param, na busca do voto do eleitor.
*E um deles, que prefere não se identificar, “por motivos de segurança”, denuncia à GAZETA que, em algumas regiões de Rio Branco, os apoiadores já não conseguem nem mais marcar os encontros com os moradores…
*No caso do bairro Aeroporto Velho, por exemplo, por causa de uma suposta determinação do Comando Vermelho.
* “Mandaram recado para as pessoas apoiarem os candidatos deles”, conta ele.
* “Porque, caso contrário, a ‘bala vai cantar’!”.
*É grave, gravíssimo.
*Aliás, como este matutino já havia divulgado, antes da campanha começar, após uma denúncia feita por outro candidato a deputado federal.
*Na época, o político contou que um colega também candidato foi assediado pelo membro de uma facção, em uma “pelada” de futebol…
*E que ele pedia R$ 100 mil em troca de “quatro a cinco mil votos”, no bairro dominado também pelo CV.
*Apenas alguns, entre outros tantos casos relatados, nos bastidores, por aqui.
*E, apesar de muito preocupante, não é um notícia que deveria causar tanto espanto.
*Afinal, se o Acre se assemelha, atualmente, à Colômbia dos anos 80, como bem pontuou o próprio governador Tião Viana…
*E considerando que as facções estão entranhadas na rotina de muitos bairros, ditando, inclusive, quem entra ou quem sai de cada lugar…
*Qual seria a surpresa de tentarem se envolver na política, com objetivo de ampliar o poder e a influência dentro também da sociedade dita “organizada”?
*Alô, polícia!
*Tem que ver isso aí.
*A propósito, quem está marcando em cima das eleições 2018 é o Ministério Público Estadual.
*Após a proibição aos candidatos de fazerem campanha no Senadinho…
*O MP recomendou que as unidades de saúde e os órgãos públicos não permitam propaganda eleitoral, dentro dos prédios públicos do Estado.
*O documento recomenda, inclusive, que até mesmo carros adesivados de servidores não devem ficar no estacionamento das instituições.
*Pode parecer exagero, mas a questão é que, de acordo com denúncias, candidatos ou cabos eleitorais, com apoio ilegal de servidores, estavam levando eleitores para realizar exames ou outros procedimentos…
*Isso sem utilizar o trâmite normal de atendimento do SUS.
*Situações semelhantes estariam ocorrendo em outros órgãos, como Detran, RBTrans, algumas secretarias e por aí vai…
*Aquela velha prática que conhecemos muito bem.
*Está correta a promotora Alessandra Marques.
*Em se tratando de fiscalização da coisa pública, melhor pecar pelo excesso de zelo do que pela omissão.

Fabiano Azevedo: