A despeito da exploração politiqueira que alguns políticos e setores da mídia estão alimentando, não há nada de errado nessas medidas que o governador Tião Viana vem tomando, como a demissão de cargos comissionados, cortes de despesas e mesmo a venda de imóveis públicos há anos desativados.
Ao contrário, são medidas que visam enxugar ainda mais a máquina administrativa e manter as contas públicas sob rígido controle, como tem feito até agora, e que só irão beneficiar ainda mais a administração do governador eleito Gladson Cameli.
Pior seria se entregasse o Governo com as finanças comprometidas, com o pagamento dos salários do funcionalismo atrasados há meses ou parcelados, como vem ocorrendo em vários estados tidos como mais desenvolvidos.
Pelo que se tem acompanhado até agora, o processo de transição entre o atual e futuro Governo está sendo conduzido de forma republicana. Os dois governadores têm trocados telefonemas, já se encontraram para uma conversa amigável e as equipes de transição de um e outro estão trabalhando, normalmente.
Evidentemente que surgirão divergências, que o futuro Governo tem o direito de questionar medidas, mas que esse processo seja feito de forma civilizada, sem ranços de revanchismo ou perseguições mesquinhas.
Pelo menos, foi o que o governador eleito pregou ao longo da campanha eleitoral e está conduzindo o processo de transição com maturidade. E que assim continue para o bem da sociedade.