Como se está divulgando, o governador eleito Gladson Cameli anunciou ontem a equipe de transição que recolherá junto ao atual Governo todas as informações técnicas dos vários setores da administração e ele mesmo faz questão de recomendar que este trabalho seja feito em clima de cordialidade e respeito.
Fez questão também de lembrar que, logo após o resultado das urnas, manteve por telefone uma conversa cordial com o governador Tião Viana e ficaram de acertar um novo encontro para conduzir esse processo de transição, o que é benéfico para os dois lados e para o Estado.
Como se costuma dizer no jargão da política, conhecidos e carimbados os resultados das urnas, é preciso “descer do palanque”, deixar as disputas de lado, sem abdicar de suas convicções, e pensar no bem estar da sociedade, lembrando sempre que a alternância de poder faz parte do regime democrático.
Na atual conjuntura política de intolerância e até mesmo demonstrações de ódio que tomaram conta do país e já se chegou a registrar absurdos de agressões e mortes, o Acre pode dar o exemplo de civilidade, de respeito e de paz, não se deixando contaminar por esse radicalismo irracional e perverso que se julgava superado neste país.
E neste particular, os atuais e futuros governantes, como a classe política, podem e devem dar uma valiosa contribuição, conduzindo o processo de transição do poder no Estado de forma profissional e pacífica, sem revanchismos.