Semana que antecede as eleições gerais no próximo domingo promete intensa movimentação com mais debates entre os candidatos majoritários, mais pesquisas de opinião, muito fakenews nas redes sociais e os eleitores precisam redobrar sua atenção para definir ou reafirmar seus votos na hora de comparecer às urnas.
Historicamente, esta será uma das eleições mais conturbadas das últimas décadas, com o país dividido – e pior do que isso – marcado pela intolerância e até mesmo pelo ódio, chegando a uma situação inusitada de polarização nas eleições para presidente da República com um dos candidatos ferido a facadas pela sua pregação neofacista e um ex-presidente da República, líder disparado em todas as pesquisas, mas mantido como “preso político”.
Contudo, caberá aos eleitores aguçar sua capacidade de discernimento para distinguir quem é quem. O que se tem assistido, por exemplo, nos debates tanto a nível local como nacional são agressões entre os candidatos e poucas ideias, propostas e planos viáveis de governo.
Neste aspecto, o que se tem ouvido são generalidades, promessas inviáveis ou cópias do que os atuais governos já vêm realizando. Na área da Educação, por exemplo, para alguns candidatos a solução é a implantação de uma dezena ou centena de colégios militares.
A mesma atenção os eleitores devem prestar às pesquisas, sabendo discernir entre as realizadas por institutos idôneos e as pagas por “encomendas”. Enfim, em meio a tantas divergências e insanidades, só aos eleitores ainda cabe a responsabilidade de restaurar a democracia neste país com seu voto livre e consciente.