Ponto para a Polícia Federal que ontem desmantelou um esquema que vinha comercializando de forma clandestina e criminosa carne bovina, fornecendo o produto sem a devida fiscalização a comerciantes, a escolas da rede pública e até a uma prefeitura do interior do Estado.
Como se está divulgando, faziam parte dessa organização criminosa comerciantes, advogados, vereador e até servidores do Idaf, o órgão responsável justamente pela fiscalização desse tipo de comércio.
Convém destacar e reconhecer que de uns tempos para cá, a Polícia Federal, agora com um pouco mais de recursos, mas não ainda suficientes, está cumprindo com seu papel, tendo já deflagrado outras operações com êxito e, quando solicitada, tem se integrado às forças de segurança do Estado no combate ao narcotráfico que continua entrando pelas fronteiras desguarnecidas.
É de se esperar que com o novo Governo Federal, com o super ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, as forças de segurança federais e locais recebam os devidos recursos técnicos e financeiros para vigiar as fronteiras na Amazônia e, por inclusão no Acre.
A impressão que dá – e não é só impressão – é que essas autoridades ou desconhecem ou ainda não se deram conta que a criminalidade no país só será combatida com êxito se houver esse combate sem tréguas contra as facções criminosas que estão se abastecendo de drogas e o contrabando de armas com as fronteiras escancaradas. Este é o ponto, o resto são medidas paliativas.
