Com os principais nomes já previamente conhecidos, o governador eleito Gladson Cameli anunciou ontem seu secretariado e a novidade será mesmo a redução do número de secretarias e outros órgãos públicos.
A maioria já é conhecida da sociedade, cujas indicações obedeceram a critérios técnicos e políticos e como sempre acontece este tipo de anúncio suscita sempre muitas especulações.
Contudo, o importante mesmo a se destacar – e o governador eleito já fez várias declarações a respeito – é que os indicados para os diversos cargos tenham consciência que estão assumindo o Governo numa conjuntura nacional de crise econômica, política e institucional, quem sabe mais explosiva ainda com a eleição de um presidente da República destrambelhado.
Mesmo encontrando as finanças do Estado sob rígido controle, terão, por exemplo, a partir de janeiro de continuar honrando o pagamento do funcionalismo público em dia e prestando os serviços essenciais como os da Saúde, Educação e Segurança Pública, como o atual Governo vem fazendo.
Na área da Segurança Pública, outro setor nevrálgico, o desafio é enorme e não há fórmula mágica para reduzir a criminalidade a não ser o combate sem tréguas e com inteligência contra as fações ou grupos criminosos que chegaram ao Estado.
Na verdade, mais do que um prêmio, é trabalho e muito trabalho que esses profissionais terão pela frente para manter o Estado funcionando e, ao mesmo tempo, apoiando a iniciativa privada para gerar emprego e renda nos vários setores da atividade econômica.