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Não há fórmula mágica

Como se está divulgando, o vice-governador eleito major Rocha anunciou ontem os nomes do secretário de Segurança Publica e da equipe do futuro Governo. Nada a opor aos nomes anunciados, cujas escolhas, segundo o vice-governador, obedeceram a critérios técnicos.

O importante a se destacar – e o vice-governador reconheceu em suas declarações – é que a Segurança Pública se constitui atualmente em um dos setores mais desafiadores, problemático e que está suscitando muita expectativa por parte da sociedade diante da conjuntura não só do Estado, mas de todo o país com o crime organizado ou facções criminosas que fugiram do controle do poder público.

E, independentemente de questões político-partidárias, não há como negar que se chegou a esta situação nos estados do Norte e Nordeste por omissão do Governo Federal que foi alertado, várias vezes, sobre a vinda desses grupos que migraram do Centro-Sul do país e encontraram as fronteiras abertas, escancaradas para se fartarem do narcotráfico e o contrabando de armas.

Mesmo assim, o atual Governo do Estado chamou para si a responsabilidade, alocou recursos para as forças de segurança locais que vem enfrentando, sem tréguas e com inteligência essas facções. Os resultados começam a aparecer com a diminuição do número de homicídios e o desmanche de alguns desses grupos como o PCC e Bonde dos 13.

É de se esperar que o próximo Governo continue com esse trabalho e possa contar com os recursos devidos do Governo Federal. Não há fórmula mágica, a não ser determinação política e recursos para dar as condições devidas às forças de segurança.

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