As nomeações do governador Gladson Cameli para os cargos públicos do alto e médio escalão estão quase no fim. E começaram as críticas em torno de alguns nomes. Os alvos principais das redes sociais e da mídia são figuras carimbadas da política acreana, tais como Alércio Dias (Acreprevidência), o ex-prefeito de Epitaciolândia André Hassem (Imac), e o professor Mauro Sérgio (Educação).
Inúmeros são os argumentos dos críticos, desde as denúncias na Justiça e a falta de juventude até o chamado “passado pregresso petista” destes e outros nomeados.
Já na sua posse, como cartão de entrada, Gladson foi bem firme e direto ao pronunciar talvez uma frase que ficará marcada como maior jargão inicial de seu governo: “A caneta que irá nomear os secretários, será a mesma que vai exonerar também”.
Pois bem, a declaração deixa claro a quem compete a escolha dos nomes do governo: Gladson Cameli. A tal “caneta” é dele, e somente dele. Não é dos seus aliados, nem da imprensa e muito menos dos opinadores políticos de plantão. Gladson é quem foi eleito pelo povo, e sua maior tarefa é a de formar sua equipe gestora.
Ninguém pode tomar isso do governador. Certamente, sugestões e até pitacos serão bem recebidos construtivamente, mas imposições e/ou campanhas de caça às bruxas na internet pra tirar um ou outro não devem ser aproveitadas. Afinal, nem tempo pra resultados esses gestores tiveram ainda.