A agenda de Gladson Cameli em Brasília, a sua primeira como governador na Capital Federal, foi bastante positiva. O progressista tratou de assuntos de extrema importância para o Estado. O principal deles foi a agenda com o presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, que teve como resultado o anúncio de que o Acre terá o retorno do voo da companhia aérea em horário diurno. Uma grande vitória para os planos de integração.
Já com o Ministro-Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Cameli fez um balanço da situação financeira atual do Estado e pediu “atenção especial” para o Acre da parte do Governo Federal. A meta é que a União seja uma aliada de peso para o Acre tocar seus novos projetos e programas de desenvolvimento.
Outra reunião foi para contornar um dos grandes problemas assumidos logo de cara na gestão de Cameli. O Acre ficou suspenso de realizar operações de crédito com garantia da União até junho deste ano. O governador tratou junto ao secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Junior, sobre essa restrição.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Junior, deu uma solução a essa restrição: se o Estado apresentar um relatório financeiro que permita segurança para a União, um novo parecer poderá ser dado até o mês de abril.
A lição de moral é que as agendas do governador em Brasília foram produtivas, e devem ser intensificadas. Como um ente federativo só, o Acre não vai chegar a lugar nenhum. Precisa caminhar junto com a União. Ser parceiro para as pautas de interesse nacional, e ter voz ativa para tratar dos seus problemas locais quando necessário.