Com uma alfinetada nada “indireta” à gestão anterior do Patrimônio Histórico estadual, o novo diretor-presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Manoel Pedro Gomes, o “Correinha”, encontrou uma valiosa peça histórica da Revolução Acreana, durante uma inspeção no Memorial dos Autonomistas. Trata-se da espada que homenageia o comandante da Revolução Acreana, coronel José Plácido de Castro.
Correinha frisou que a espada é um dos principais objetos históricos do Estado, e que estava jogada sobre a mesa de uma sala vazia e vulnerável à ação de vândalos no memorial, ou até mesmo ter sido furtada.
Deixando a questão política um pouco de lado, a descoberta da espada de Plácido de Castro é algo que deve ser valorizada. Uma peça de valor inestimável, que não deveria estar acumulando poeira em qualquer lugar por aí, mas sim estar exposta em um de nossos museus, inspirando os olhos dos amantes da história acreana.
Contudo, a boa notícia é que a espada está bem conservada. E, se os novos administradores da FEM a desvendaram nas profundezas de peças do Acervo Histórico estadual, armazenado no Memorial dos Autonomistas, significa que eles podem dar o devido destaque para esta e outras raridades. Não precisam cair nos erros dos gestores anteriores. Afinal, esse é o maior papel da história: estudá-la, e ver os erros da humanidade, para não repeti-los.