Preocupante a explanação do Governo do Estado sobre o que chamou de “rombo orçamentário”, decorrente das gestões anteriores. A novidade fica por conta dos atuais números divulgados, agora um déficit de pouco mais de R$ 581 milhões.
Outros relatórios já foram apresentados pelo novo governo para apresentar o que se chama da “real situação financeira do Estado”.
Primeiro o do TCE, que acabou sendo minimizado, logo depois, por próprios conselheiros experientes do órgão. Em janeiro, o diagnóstico do “rombo” de R$ 200 milhões. Em seguida, a ameaça da “calamidade financeira”; e, esta semana, o novo panorama, com o déficit de mais de R$ 580 milhões.
Que o Estado está em crise econômica é fato. Basta ver a economia parada, a falta de circulação de dinheiro no comércio, e empresários e trabalhadores agonizando para pagar as contas do mês.
Faz bem a atual gestão em enxugar a máquina e tomar medidas austeras para, como diz o governador, “colocar o Estado nos trilhos”.
Só é preciso atentar para essa “oscilação” dos números em tão pouco tempo e o tamanho e a frieza da tesoura, que, se mal utilizada, pode, potencializar o caos financeiro de maneira irreversível.