Mais uma saia justa para o governo a recomendação do Ministério Público à Aleac contra a nomeação do ex-secretário Alércio Dias para a diretoria do Acreprevidência.
A promotora titular da 1ª Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público justifica que o ex-secretário não reúne as condições exigidas pela lei para assumir o cargo, por ausência de “reputação ilibada”, uma vez que é condenado por improbidade administrativa.
O óbvio, que nem precisaria ser dito por meio de uma recomendação da Justiça.
Que a indicação de Alércio Dias é política e não “técnica”, todos também estão cansados de saber. E, diante dos fatos e do histórico do ex-secretário, a recomendação, por um lado, livra o governador da pressão dos “aliados”, e o Estado, de futuros problemas.
Constrangedor, entretanto, é Gladson Cameli ter que passar por uma exposição como esta, após tantas promessas de mudança e discursos de moralização da coisa pública.
Apesar do estardalhaço da “reforma administrativa”, o que se vê é uma sequência de nomeações que beneficiam este e outros apadrinhados políticos, em detrimento de tantos profissionais e mesmo servidores do quadro do Estado com reconhecida competência profissional.
Como já se comenta por aí: eis que nada se fez novo.