Merece toda e até mais atenção que está ganhando essa questão das demissões dos servidores do antigo programa Pró-Saúde. São cerca de 1,8 mil servidores que estão nessa sinuca de bico desde 2017, vivendo com a incerteza se vão estar empregados ou não no amanhã.
O governo estadual está sensibilizado com a situação. Criou grupo de trabalho e tudo mais. Ainda não é o suficiente para acalmar os ânimos dos envolvidos. Só que é um ponto de partida, um primeiro passo. Agora é avaliar como será o resto dessa história.
Uma coisa é certa: só quem não pode perder, em meio a todo este impasse, é a população, que já sofre com inúmeros problemas quando precisa acessar a rede pública de Saúde.
Serão ainda mais transtornos se tiver menos servidores ainda trabalhando nesse setor, mais sobrecarga para os funcionários, mais hospitais lotados, menos atendimentos humanizados. Correrão mais fotos em grupos de Whatsapp do Pronto Socorro lotado de pessoas num domingo à noite. Um cenário que não é saudável pra ninguém, nem para o servidor e muito menos para os pacientes.