Mais uma agenda do governador Gladson Cameli em Brasília tratou de temas importantes para a recuperação econômica acreana: renegociação de dívidas com a União e a Caixa Econômica; aprovação do PLC dos royalties Pré-Sal. Desta vez, o encontro foi com o ministro da Economia, Paulo Guedes, considerado o homem forte, o “Posto Ipiranga”, do governo Bolsonaro.
Apesar de produtiva, a reunião não foi muito animadora para as demandas atuais que eclodem em protestos e manifestos de categorias aqui no Estado. Pautas como a das demissões dos servidores do Pró-Saúde ou a convocação dos aprovados nos concursos das polícias vão ficar no stand by, restritas aos grupos de trabalho especialmente criados para elas. Vão continuar na dependência da melhora, a longo prazo, da nossa economia.
O Estado precisa do Governo Federal. As conversas em Brasília precisam ser mais diretas, mais próximas das demandas que estão fervendo no Acre. Os temas macro são de vital importância, devem ser tratados. Mas os reflexos deles precisam ter mais espaço também. Os concurseiros aprovados e os servidores do Pró-Saúde precisam de respostas.
Este é um exercício já para ser aplicado agora na visita da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao Acre. Ela precisa saber que estamos em crise, e precisamos urgentemente de bons projetos neste setor para fazer nosso Estado voltar a crescer, sem freios nem arrodeios.