Muito precisa e pontual a afirmação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em agenda no Acre, de que a soja é o carro chefe da Agricultura brasileira. É o início de tudo. A primeira porta que se abre para uma gama de oportunidades que o Agronegócio pode trazer.
Contudo, nem só de pontos de partidas se constroem os grandes sonhos, as grandes metas. É preciso fazer a seguinte reflexão: ao passarmos por essa porta, como vamos mantê-la aberta?
A resposta para tal indagação não é a ministra que vai nos dar, nem o vizinho (Rondônia). Os acreanos é que terão que descobrir por conta própria. Trata-se de um despertar. Mas, todo mundo que acorda tem que fazer alguma coisa depois. Ficar parado, espreguiçando-se na cama, ou, pior, não saber o que fazer, só torna o dia improdutivo.
A largada foi dada, mas precisamos saber para aonde vamos correr. O Acre não vai se tornar um grande produtor, exemplo de Agronegócio, da noite para o dia, nem com um passe de mágica. Isso é um processo. Precisa ser construído gradativamente. Degrau por degrau, em uma longa escadaria. Agora, há de se frisar uma coisa: ajuda muito saber o jeito certo de se subir esses degraus. Rápido demais, cansa. Lento demais, ficamos estagnados. O Estado precisa achar seu ritmo ideal, o compasso certo.