Muito graves as notícias sobre os arrastões coletivos, que tem amedrontado os usuários do transporte coletivo de Rio Branco.
É certo que não é de hoje o crescimento do número de roubos e furtos em ônibus, nas “paradas”, nas ruas da cidade, enfim… Há tempos, aliás, que esse problema se tornou tão rotineiro, que a população quase que já se “acostumou” a lidar, por conta própria, com ele.
Por outro lado, é importante enaltecer a iniciativa da cúpula da Segurança Pública, que tão logo tomou conhecimento dos casos mais recentes, anunciou medidas imediatas, em parceria com as empresas de transporte público. Entre elas, colocar policiais militares à paisana nas linhas consideradas mais perigosas.
Não dá pra negar, entretanto, que a violência, de modo geral, ao contrário do que prometeu o novo governo, ainda não deu trégua na Capital acreana. As estatísticas comprovam isso.
E quando as investidas em locais de grande circulação de pessoas começam a se tornar frequentes, como neste caso, é sinal de que a bandidagem perdeu não somente a vergonha na cara, mas também o mínimo de medo ou receio da reação da polícia.
O que, por motivos óbvios, é sintomático e muito preocupante. E deve servir de alerta para ações mais energéticas.