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Não pode esperar

A morte do primo do governador Gladson Cameli, no Pronto Socorro da Capital, segundo consta pela falta de um procedimento de cateterismo, é mais um dos tantos casos lamentáveis que chama a atenção para a precariedade do sistema de Saúde do Acre.


A denúncia foi feita pela deputada Antônia Sales, que cobrou a melhora no atendimento público em relação a problemas cardíacos.
Ocorre que está atrasado há sete meses o pagamento do convênio com a clínica particular e o Hospital Santa Juliana, que realizavam este tipo de procedimento para o Estado.
Com a troca de gestão, o atendimento chegou a ser reaberto. Porém, com a revisão que o novo governo faz em relação aos contratos do governo anterior, o serviço voltou a ser suspenso. A justificativa é a de que os contratos estão sendo renegociados, para, então, entrar num acordo sobre o pagamento e, a partir daí, liberar os procedimentos. Aquela burocracia para tudo e de sempre.
Esqueceram os gestores, entretanto, que, em casos desta natureza, o paciente não pode esperar.
Poderia ser João, Maria, José… O fato de ser um parente do governador é apenas um detalhe “curioso”. E que revela, por ora, que, embora o slogan da nova administração seja “Governo de Todos”, a falta de Saúde também continua a sendo para todos.

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