Em boa hora, a Assembleia Legislativa aprovou, na tarde de ontem, em caráter de urgência, o projeto de lei do Executivo que regulamenta os repasses para as entidades civis sem fins lucrativos que prestam assistência social e de saúde.
Entre elas, a Casa Souza Araújo e o Educandário Santa Margarida, cujas dificuldades de manutenção, potencializadas pela suspensão dos convênios, causaram grande repercussão na mídia e comoção da sociedade, nas últimas semanas.
Para sorte das centenas de pessoas que dependem diretamente dessas instituições para viver, dessa vez, a Casa do Povo foi mais ágil do que Casa Civil, que demorou dias, semanas, meses até, para desburocratizar os entraves para resolução das demandas.
Muita dificuldade e lentidão para ações necessárias e urgentes, que acabaram gerando problemas graves, fora e dentro da gestão pública, e provocaram um desgaste precoce da imagem do governador Gladson Cameli.
O que se espera, a partir de agora, é que o ritmo de trabalho imposto da última semana para cá seja mantido e aperfeiçoado.
Com ou sem o polêmico “Grupo Permanente de Planejamento Estratégico”, o que importa, na prática, é que governador tome (e mantenha) para si as rédeas do próprio governo e determine, enfim, a celeridade do que ele prometeu como prioridade à população.