A notícia sobre o afastamento do governador Gladson Cameli, por recomendação médica, em decorrência de um início de pneumonia, provocou uma série de especulações, na pitoresca política local.
Ora, humano que é e, portanto, suscetível a doenças físicas, como qualquer pessoa, é compreensível que o governador se ausente das funções por motivos de saúde. Que, aliás, deve ser sempre a prioridade, do governo ou de qualquer cidadão.
O que chamou a atenção, entretanto, foi que o afastamento ocorreu menos de dois dias depois de Gladson voltar ao Estado, após consecutivas ausências para agendas externas.
E, principalmente, em meio ao momento conturbado deste início de gestão, com sucessivas e duras cobranças ao novo governo e crises na Saúde, na Segurança Pública, no Sistema Penitenciário, enfim…
Foi o suficiente para potencializar o clima de incertezas e, claro, dar margem a muita fofoca e picuinhas políticas, como naturalmente ocorre em casos desta natureza.
Nada a se opor que o governador faça o tratamento adequado, como deve ser.
O que se torce e o que se espera, entretanto, é que ele volte logo! Com a saúde restabelecida, e também com pulso, liderança e todas as boas intenções e força de trabalho prometidas, que a população tanto acreditou, para que o Acre volte a funcionar.