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O que era esperado

As manchetes violentas que se destacam na editoria policial mostram que a esperada melhoria na área de Segurança Pública do Estado está bem longe de acontecer.


A cada notícia que chega sobre execuções ou disputa por territórios, na sangrenta guerra entre as facções, a impressão que dá é que estamos cada vez mais vulneráveis à ousadia e ao poder dos criminosos.
Pesquisa recente sobre os três meses do governo de Gladson Cameli apontou uma desaprovação precoce da administração. E, em relação à Saúde e à Segurança, de modo particular, um total descrédito ou, no mínimo, desconhecimento, da população em relação às medidas que estão sendo tomadas.
Obviamente que, como o próprio Gladson respondeu, ainda é cedo para apresentar “soluções rápidas” (ou, pelo menos, definitivas) a problemas tão complexos. Por outro lado, diante de tantas promessas, era esperado, sim, que ações de mais impacto e efetividade fossem colocadas em curso, neste primeiro trimestre.
Se o problema era a má gestão dos recursos públicos e a incompetência do antigo governo para o caos que se vive atualmente, é bom que o novo governo apresente, ao menos, um plano convincente para a mudança. Ou, se já existe um plano e não está dando certo, que seja ágil em cobrar os responsáveis pelos resultados.

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