Prevaleceram o bom senso e interesses na obtenção de recursos, e o governador Gladson Cameli e assessores estão na Colômbia participando do encontro anual da Força Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF), com a participação de representantes de vários países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos.
Em entrevistas, antes de viajar, o governador destacou que, no seu Governo, o Acre tem todas as condições de viabilizar o desenvolvimento do agronegócio e a industrialização com a preservação ambiental.
Na verdade, não fez nenhuma declaração nova ou bombástica, porque está mais do que provado que é possível sim compatibilizar o desenvolvimento do agronegócio e da industrialização com a preservação do meio ambiente. Não só isso, mas tirar proveito econômico e social com essa preservação, explorando os recursos naturais que o Acre dispõe, como a piscicultura, a fruticultura e outros, como se vinha fazendo em governos passados.
Aliás, com cerca de 80% de sua floresta ainda preservada, o governador pode até “falar grosso” e cobrar mais recursos do que o Estado já vem recebendo em dólares de organismos internacionais para compensar essa preservação.
Ao contrário do que alguns setores retrógrados defendem, não há nenhuma incompatibilidade ou proibição de se plantar soja, milho, criar gado, preservando o meio ambiente, de acordo com o que está estabelecido na legislação.