Mais de dois mil casos de dengue confirmados, 11 de zika, 19 de chikungunya. É alarmante a infestação do mosquito Aedes aegypt em Rio Branco e em todo o Acre, que já é o segundo estado com maior incidência da doença, proporcionalmente ao número de habitantes, segundo levantamento recente do Ministério da Saúde.
Com situação de emergência decretada desde fevereiro, a prefeitura da Capital luta para combater a epidemia, que se alastra, com aumento de mais de 220% dos casos suspeitos, em relação ao mesmo período do ano passado.
É preciso reconhecer: os agentes de endemia se desdobram na rotina de mutirões, nas principais áreas afetadas pelo mosquito.
Mas, as ações de combate se tornam ineficientes, diante da ignorância ou da falta de informação e da resistência “natural”, cultural de parte de população em relação às medidas preventivas e até mesmo às visitas dos agentes.
O fato é que o problema de alguns acaba se transformando num problema de Saúde Pública para muitos.
E, neste contexto, é de suma importância a realização de campanhas educativas de conscientização e de mobilização, com a participação dos governos municipal e estadual, mas para que a sociedade compreenda que não se trata somente de um dever do poder público… E sim, acima de tudo, uma responsabilidade de todos.