As vozes dos pacientes da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) não podem ser abafadas. O protesto no Centro da cidade e na Aleac escancarou mais uma área da Saúde Pública acreana que merece atenção: a de tratamento do câncer.
É de entristecer o coração saber que a falta de medicamentos e equipamentos quebrados, como o Acelerador Linear (que permite a realização da quimioterapia), vêm sendo a dura realidade para quem se agarra à esperança de lutar contra o câncer.
A demora em se tomar as devidas providências resulta em vidas que se perdem. O câncer certamente é o grande vilão da humanidade hoje em dia. Ele é cruel e mata dolorosamente. Tira qualidade de vida e até o seu tratamento é extramente desgastante para o corpo. Dependendo do caso concreto, espalha-se muito rápido.
Por isso, cada segundo para prevenir e tratar desta doença é vital para alcançar a cura. Se não temos um sistema público de Saúde humanizado, capaz de entender isso, as consequências serão nefastas. Muita gente vai sofrer.
Independente de qual gestão seja a mais e qual seja a menos responsável, a antiga ou a nova, fato é que só uma delas é capaz de fazer alguma coisa: a atual. O que passou, passou. Mas o problema de quem sofre com uma Saúde pública que passa longe de ser de primeiro mundo é no “agora”. É urgente. Demanda soluções daqui pra frente.