Depois de cinco meses, era de se esperar que o novo Governo e seus principais órgãos estivessem funcionando com todo vigor, mas não é o que se está vendo. Crises agudas em alguns setores nevrálgicos, como o da Segurança Pública, eclodiram e vieram a público com virulência afetando a eficiência do setor.
Com seu regresso da Colômbia, onde participou da Conferência sobre o Clima, o governador Gladson Cameli terá que tomar medidas drásticas e ontem já teria adiantado que substituirá o comandante da Polícia Miliar e o secretário da Polícia Civil, que bateram de frente com o vice-governador Major Rocha, que seria o responsável por este setor.
Concordando-se ou não com essas substituições, a situação está a exigir que o Governador assuma o comando do Governo e, como se diz no popular, “ponha ordem na casa”, que a sociedade já está a exigir medidas mais enérgicas e eficazes para resolver os problemas.
Se é verdade que os índices de criminalidade diminuíram em alguns poucos dígitos, não se pode ignorar que as facções voltaram a atacar com toda a força. Como já se registrou impondo o “toque de recolher” em vários bairros da Capital e algumas cidades do interior, sitiando escolas e instituindo “tribunais” para executar adversários que estariam atrapalhando seus negócios com o narcotráfico.
Como se vê, uma situação que está causando insegurança, medo, pânico entre a população, e que precisa ser combatida com todo o vigor.