Independentemente do resultado da votação da “reforma da reforma” enviada à Assembleia Legislativa, o que a sociedade quer e exige tanto dos deputados e, sobretudo, do Governo é trabalho.
Eleito no primeiro turno em outubro do ano passado e transcorridos quase seis meses, o Governo teve tempo mais do que suficiente para corrigir o que tinha que ser corrigido e por em funcionamento seu plano de administração, mas não é o que aconteceu.
Inicialmente, delegando as decisões a uma trinca de burocratas sem experiência em administração pública, o que se observa é que o Governo travou e os serviços públicos essenciais pioraram. Ontem mesmo, enquanto os deputados debatiam a “reforma da reforma”, policiais civis protestavam do lado de fora exigindo melhores condições de trabalho.
Já se antevia também que o Governo não teria condições de cumprir com compromissos de campanha, como o de diminuir o número de funcionários, enxugando a folha de pagamento e o que se tem visto são verdadeiros absurdos de servidores nomeados com altos vencimentos passeando pela Europa.
Contudo, o que a sociedade quer e está exigindo é mais trabalho nos serviços públicos essenciais, como os da Saúde, Educação e Segurança Pública, a começar pelo próprio governador.