Pode até ser que o número de homicídios tenha diminuído, o que não significa, em absoluto, que as facções criminosas deixaram de atuar no Estado, deixando um rastro de sangue e crueldade, como se registrou na madrugada de terça-feira, com a execução de uma garota de apenas 14 anos no bairro Belo Jardim.
Aliás, pelos registros apurados esta completaria 100 execuções somente este ano, o que se há de convir, não dá mais para aceitar e conviver, passivamente, com uma realidade tão desumana e brutal. Chega! Basta! E um plano mais vigoroso é preciso ser deflagrado para neutralizar e combater esses grupos criminosos.
Como já se denunciou, essas facções tomaram conta de bairros inteiros da Capital e em alguns municípios do interior, determinando o que os moradores podem ou não podem fazer, estabelecendo até o “toque de recolher”. O que significa que se constituíram em um poder paralelo ao das forças de segurança.
As causas também já foram amplamente mostradas, sendo a principal delas a migração desses grupos criminosos para os estados que fazem fronteira com os países produtores e exportadores de drogas e estão explorando o narcotráfico.
Como também, desde os governos passados, se alertou que o problema só será resolvido com um Plano Nacional de Segurança Pública de vigilância e combate nas fronteiras. Até agora, porém, nada foi feito e a sociedade ainda tem que aturar o desplante de um presidente da República insano fazendo “arminha”, incitando ainda mais a violência.