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Por partes

Em seu programa de rádio “Fale com o Governador”, o governador Gladson Cameli afirmou, com certo exagero e impropriedades, que os maiores problemas de sua administração não estariam na Saúde, na Segurança Pública e outros setores, mas no “ego” dos seus secretários, assessores e aliados.

Chegou a afirmar que há secretários e assessores que estariam com seus egos tão inflados que alguns querem ser mais do que ele, governador, que outros não querem diálogo com ele, governador, e que outros ainda vivem se digladiando entre si.

São declarações sinceras, mas também inusitadas, partindo de um governador, que precisam ser analisadas por partes. A primeira delas é a de que se existem este tipo de comportamento, a maior responsabilidade é dele, o governador, que os escolheu ou aceitou as indicações de seus aliados. Portanto…

A segunda é a de que, com efeito, um Governo não pode funcionar buscando resultados e soluções efetivas com secretários, assessores e aliados com este tipo de comportamento e é o que se tem visto nesses primeiros sete meses de sua administração, com o agravamento de alguns problemas em setores com os da Saúde e Segurança Pública.

Portanto, a ser verdadeiro esse diagnóstico, medidas urgentes precisam ser tomadas. O “verão amazônico” está correndo depressa e é hora de trabalhar na recuperação de estradas e ramais, na construção civil e outros setores que geram emprego e renda.

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