Prevaleceram o bom senso e, sobretudo, a necessidade e, como se divulgou, os governadores da Amazônia bateram de frente com o destrambelhado presidente da República e vão tratar diretamente com os países para tentar salvar o Fundo Amazônia.
Com projetos já em andamento, como é o caso do Acre, financiados pela Alemanha, Noruega e Estados Unidos, os governadores, enfim, acordaram e avaliaram que só tem a perder com essa política insana e criminosa do atual Governo Federal, cujo presidente ainda se dá o desplante de fazer piadas de mau gosto, azedando as relações desses países com o Brasil.
No caso do Acre, depois de uma primeira fase tecendo rasgados elogios ao agronegócio, o governador Gladson Cameli, parece ter-se convencido da necessidade de uma política de conciliação entre o desenvolvimento desse setor com preservação ambiental.
Mesmo assim, segundo os institutos de pesquisa, o número de focos de incêndios nas zonas urbanas e rural bateu o recorde neste começo de “verão amazônico”, aparecendo o Acre nos primeiros lugares, com todas as consequências funestas para a saúde da população.
Na verdade, mesmo que aliados, os governadores não podem ficar calados e inertes diante das diatribes desse presidente, esperando a liberação de verbas. Até porque, ele mesmo acabou de declarar que o “país está sem dinheiro, quebrado”.