A coletiva do governador Gladson Cameli, ontem, deixou claro que o Acre está preocupado e vai intensificar ações, tomando medidas mais enérgicas para combater as queimadas, que, mais um ano, começam a sair de controle não só aqui, mas em toda a região amazônica.
O decreto do estado de emergência ambiental é um passo à frente nesta guerra contra os incêndios urbanos e florestais. A postura do governador acreano deixou bem claro que vamos tentar fazer a nossa parte, dentro dos limites da nossa jurisdição, independentemente de qual capítulo possamos estar nesta novela sem fim das “queimadas amazônicas”.
Este é um problema de longa data, de antes desta geração. E nunca foi resolvido. Dez, vinte, trinta e quarenta anos atrás já se sofria com quantidades fora de controle de queimas, a ponto de que elas, infelizmente, já terem se impregnado nos costumes do povo acreano, do povo amazônico. E tirar um hábito ruim, todos sabem, é uma missão difícil.
Não é porque virou a hashtag do momento, trending topics ou moda postar fotos da floresta queimando que o problema surgiu, aumentou ou vai diminuir. A comoção das pessoas é um mero incentivo ao poder público para agir contra, mas não é a causa, nem a consequência do que se passa “na vida real”.
Esta é a hora de deixar o apego a ideologias de lado, as fake news de lado, tirar a vista da tela do celular e olhar para o problema, entender a sua verdadeira dimensão, e enfrentá-lo, de forma suprapartidária. O Acre deu um passo nesse sentido. O Brasil precisa dar o seu ta