A inauguração de uma nova unidade do Senac em Cruzeiro do Sul, no último final de semana, demonstra a força que vem conquistando o Comércio de ponta a ponta no Acre. O Senac é um serviço que chegou em 1994 no Juruá, e só cresceu por lá, se consolidando de vez agora, com um prédio que, além de ampliar a estrutura, vai modernizar e qualificar a oferta de novos cursos na região. Cruzeiro do Sul precisa de um comércio mais forte e capacitado.
Em um Brasil repleto de instabilidades e crises políticas e econômicas, um país que elege um presidente e menos de um ano depois pesquisas apontam altos índices de desaprovação e até arrependimento popular, como se fosse técnico de time de futebol, fortalecer setores como o comércio ou o sistema S deveria ser a regra geral, não exceção.
Um Comércio forte é sinônimo de maior capacidade de gerar emprego e renda, mais opções de produtos e diversidade para contemplar variadas faixas etárias, serviços e atendimentos que primem pela segurança e satisfação de clientes, em suas metas com relações de consumo. Além disso, é um passo para atingir um nível de mercado estável e duradouro, que seja capaz de driblar as nuances sazonais da política, cuja roda gira de 4 em 4 anos.
Nada disso será possível se não houver uma aposta na educação, na Aprendizagem Comercial. Tudo, até os setores, só se fortalece por meio da educação. O Senac, assim como muitas outras entidades do Sistema S, devem ser incentivados, devem ampliar seu alcance no Acre, não o contrário. Ameaçado de extinção, nada prospera. Que os governantes incorporem essa visão. Coisas boas não podem ser cortadas, nem diante de crises.